Seprev mostra histórias de superação de dependentes a futuros oficiais do Exército

Formandos do NPOR participaram de palestra com o titular da Seprev, Jardel Aderico, em visita a instalações da comunidade acolhedora Nova Jericó

sexta, 03 de junho de 2016 às 00h00

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Formandos do Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva (NPOR), destinado formar Aspirante-Oficial da Reserva do Exército, visitaram, na manhã desta sexta-feira (03), a comunidade acolhedora Nova Jericó, situada em Marechal Deodoro. Os jovens viram de perto a realidade de quem luta contra a dependência química e conheceram os trabalhos da Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev).

O titular da pasta, Jardel Aderico, proferiu uma palestra sobre os desafios e as necessidades de implantar uma cultura de paz em Alagoas. “A Seprev observa e cuida da intervenção social na perspectiva de efetivar ações que possibilitem os cidadãos a seguir caminhos da não-violência, evitando ambientes de criminalidade”, destacou.

Segundo o secretário, é preciso uma atenção especial ao problema das drogas, que levam os indivíduos a um universo altamente vulnerável. “Temos 35 instituições como a Nova Jericó, que cuida de forma especial, levando em conta as características pessoais de cada dependente. Nessas comunidades, todos são acompanhados por psicólogos, assistentes sociais, recebem capacitações e são orientados para reorganizar suas vidas”, explicou Aderico.

Na oportunidade, os formandos ouviram a história de José Cícero, que foi usuário de entorpecentes, preso 15 vezes por tráfico de drogas e roubos, e hoje trabalha como conselheiro e missionário dando palestras sobre a virada que deu em sua vida longe das drogas.

“Conheci as drogas através do meu tio. Fui criado num ambiente de vulnerabilidade e acabei me tornando um dos grandes traficantes da região onde morava, no bairro Vergel do Lago, fui preso diversas vezes, mas consegui dar a volta por cima. As drogas nos levam a caminhos de dor e tristeza. Perdi tudo causa do crack e do crime. Hoje quero resgatar vidas”, contou Cícero.


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