Seprev traça metas para desenvolver Observatório de Prevenção à Violência
Equipamento será composto por diagnósticos que servirão como base para planejamento de ações de redução da criminalidade
quarta, 03 de fevereiro de 2016 às 00h00
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A Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev) realizou, nesta terça-feira (2), uma reunião com o objetivo de discutir e traçar metas para o desenvolvimento do Observatório de Prevenção à Violência do Governo do Estado.
No encontro, foram debatidas ações de intervenção social com a participação da comunidade e definidas três áreas cujos diagnósticos serão levantados para a construção de ações efetivas de prevenção à violência. As áreas foram: homicídios entre os jovens, medidas socioeducativas e policiamento comunitário.
Durante a reunião, os participantes trataram sobre o estudo do mapa afetivo dos jovens ligados à violência. A pesquisa leva em conta os pontos de corte que mudaram os caminhos na vida dos jovens que se envolveram no mundo do crime e das drogas, além dos laços familiares.
Segundo o secretário-executivo de Coordenação das Políticas de Prevenção à Violência, Cloves Benevides, a ideia é fazer um diagnóstico com o máximo de informações possíveis para criar o perfil do público-alvo, o que irá proporcionar que as ações sociais realmente atendam às necessidades da comunidade.
“O Observatório busca ser um centro de excelência na supervisão e orientação de políticas públicas de prevenção à violência, constituindo-se também como um centro de produção e irradiação de conhecimento sobre o fenômeno da violência”, enfatizou Cloves Benevides.
A partir de uma abordagem interdisciplinar, o Observatório procura articulação entre Estado, campo acadêmico e sociedade civil, fomentando espaços de disseminação de conhecimentos e a sua tradução em subsídios para elaboração de políticas públicas.
Além do secretário-executivo, Cloves Benevides, estiveram presentes na reunião o assistente-executivo de Suporte Técnico, Observatório e Ouvidoria da Seprev, Sidcley Santos, assessor-executivo da Seprev, Ronaldo Targino, e os professores doutores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Emerson do Nascimento, Júlio Cézar Galdêncio e Fernando Rodrigues, todos do Instituto de Ciências Sociais.